A discussão sobre as possibilidades de mudanças na Ademar de Barros não é coisa recente. A arquiteta e urbanista Joana Conti, aqui do projeto, deu uma entrevista ao repórter Misael Mainetti da TV União em 2012 sobre o assunto. Se não viu, ainda dá tempo de ver e deixar sua opinião.
A Ademar, afinal, deve priorizar os carros ou as pessoas? Afinal, para quem é a cidade?
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- [Clique aqui e veja uma ideia para o trecho da Ademar de Barros onde existe transporte público. Cabe? Cabe! Ciclovia, pessoas, ônibus... basta organizar.]"É fundamental que haja informação sobre como uma cidade pode ser melhor para que a sociedade exija as coisas certas. Enquanto exigirem mais ruas para dirigirem seus carros, as cidades vão continuar crescendo do jeito errado. Quando passarem a exigir mais liberdade de locomoção, daí o governo terá que fazer algo a respeito". - [O que é uma cidade para as pessoas? Conheça o Gehl, que revolucionou os transportes na Dinamarca com sua visão de cidade. Clique e conheça!]
"O problema das cidades brasileiras é que, em algum ponto do percurso, esquecemos nossas raízes europeias e adotamos o modelo americano, com seu foco absoluto e neurótico no automóvel. São João não é diferente. Qualquer conversa sobre problemas urbanos gira sobre congestionamento, acidentes, motos, quebra-molas, falta de vagas para estacionamento. E as pessoas, onde ficam?
Ficam em casa, escondidas atrás de muros, condomínios fechados, áreas privativas, porque o resto da cidade pertence aos automóveis". - [Clique aqui e conheça outras possibilidades apresentadas pelo Pedro Conti: como seria a relação dos franceses com o carro?]
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